Movimento Feminista de Alagoas se reúne para discutir crimes de feminicídio e reivindicar providências às autoridades

O grupo Levante Feminista realizou uma assembleia para discutir quais providências seriam cobradas sobre o alto índice de feminicídios
Share on facebook
Share on twitter
Share on pocket
Share on whatsapp

Os casos de feminicídio seguem acontecendo com cada vez mais frequência em Alagoas. No domingo passado, a jovem Mônica Cavalcante, de 26 anos, foi assassinada na cidade de São José da Tapera e o acusado pelo crime é o marido da mulher.

O fato recente fez se intensificar o debate sobre o crescimento dos crimes de feminicídio e, na noite da segunda-feira passada (19), o grupo Levante Feminista realizou uma assembleia extraordinária on-line para discutir quais providências seriam cobradas não apenas em relação ao caso, mas ao alto índice de mortes de mulheres motivadas por questões de gênero. Na ocasião, integrantes apontaram que, de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL) até maio de 2023 ocorreram 12 feminicídios.

De acordo com a presidente do Centro de Defesa dos Direitos Humanos (CDDM), Paula Lopes, no encontro foram definidas reivindicações que seriam feitas. “Acertamos que vamos ter algumas ações. Na quinta-feira seremos recebidas pelo delegado geral, uma comissão com sobreviventes e familiares de vítimas, e também as meninas do Movimento Feminista e também no domingo faremos um ato em São José da Tapera, na missa de sétimo dia (de Mônica)”, declarou.

Caso Mônica

O homicídio de Mônica teria sido motivado por uma briga ocorrida em uma festa de São João, no sábado (18).

Lei LEI Nº 13.104, DE 9 DE MARÇO DE 2015.https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13104.htm

 

Apoie a Mídia Caeté: Você pode participar no crescimento do jornalismo independente. Seja um apoiador clicando aqui.

Recentes