Quem Somos

A Mídia Caeté trata-se de uma cooperativa de trabalho construída desde dezembro de 2019, com CNPJ de nº 40.168.771/0001-07 inscrito e formalizado desde novembro de 2020,  e voltada às construções concretas da comunicação enquanto ferramenta crítica à serviço das comunidades e da sociedade. Nossos maiores esforços se voltam para a consolidação do nosso portal independente – a Mídia Caeté – que tem como foco o jornalismo local em temas que percorram os interesses sociais, a denúncia a violação de direitos humanos, e as informações como ferramentas para fortalecimento dos povos. Entenda mais nossa linha editorial clicando aqui.

A partir da cooperativa, também incluímos as seguintes atividades em nosso escopo de propostas:

  • Formações e capacitações nas áreas em que atuamos: comunicação e direitos humanos, práticas jornalísticas para comunicação popular e comunitária, leitura crítica e educomunicação,etc.
  • Assessorias em projetos voltados a atividades em defesa de direitos humanos, e a  partir de valores também elencados em nossa linha editorial;
  • Projetos de incentivo e apoio a veículos de comunicação popular e independente (precisamos de mais jornalismo independente!).

 

Expediente:

Marcel Leite – Repórter e coordenador de redes sociais

Mariana Cavalcanti – Repórter e coordenadora de projetos especiais

Leonardo Reis – Desenvolvedor

Lucas Leite – Repórter e e coordenador de redação e roteiros

Wanessa Oliveira Silva – Repórter e editora-geral

 

Recursos

Atualmente, a cooperativa de jornalismo sem fins lucrativos tem sido mantida a partir de recursos provenientes de:

  • Doação de apoiadoras e apoiadores do nosso trabalho através do pix: midiacaete@gmail.com
  • Parcerias de trabalho e prestação de serviços, cujo critério das iniciativas é de que as ações em questão sejam voltados necessariamente a tarefas relacionadas a direitos humanos, e partir de interesses sociais. Assim, tivemos em 2021/2022:
  1.  “Todo Mundo Tem Direito à Vida, Todo Mundo Tem Direito Igual” (2021/2022)- Projeto construído pelo Centro de Defesa dos Direitos Humanos – CEDECA Zumbi dos Palmares, em parceria com a Misereor. Nossa atuação volta-se à visibilização da campanha de combate à violência contra a juventude negra em Alagoas, foco do projeto.
  2. “Projeto Acessibilidade Jornalística: Um Problema que Ninguém Vê” (2022)- Construído e coordenado pela Marco Zero Conteúdo e UNICAP, o programa financiado pelo desafio de inovação do Google News Initiative (GNI) reuniu 9 iniciativas de jornalismo independente no Nordeste para uma série de tarefas voltadas ao comprometimento com a acessibilidade: integrando relatório de acessibilidade; incluindo a produção no aplicativo LUME; produção de reportagens e do Lumecast em parceria com as demais organizações. Participam: Marco Zero Conteúdo; Olhos Jornalismo; Agência Saiba Mais; Agência Diadorim; Newsletter Cajueira; Eco Nordeste; Agência Retruco; Revista Afirmativa; e Mídia Caeté.

Linha editorial: princípios, valores e missão

Em que pese todos os nossos questionamentos durante os primeiros passos, foi consonante o objetivo de elaborar uma plataforma multimidiática sem fins lucrativos voltada a reportagens especiais e investigativas, com independência editorial.

Nossos princípios são delineados a partir de um tripé de responsabilidade composto pelos compromissos com a sociedade, com o jornalismo, e com nossas próprias condições de trabalho. Acreditamos que são três elementos inseparáveis para exercer nossas atividades em cumprimento ao tipo de comunicação social em que acreditamos.

Defendemos que, enquanto jornalistas, nosso papel é denunciar as injustiças, (re)conhecer e visibilizar problemas sociais e qualquer desrespeito aos direitos humanos; e fiscalizar os poderes, independentemente de quem sejam os sujeitos que o exerçam. Onde houver qualquer tipo de ação que afete a população é onde pretendemos estar.

Mesmo tendo em vista a importância da notícia, optamos por dispor esforços em matérias que estejam além do factual. Percorremos a trajetória necessária para matéria aprofundada que não pule etapas, que se esforce em apresentar conteúdo analítico, que abranja todos os atores envolvidos, e que traga a perspectiva mais completa requerida para uma reportagem.

Também acreditamos e buscamos desempenhar um jornalismo que se envolva e envolva as pessoas com histórias de vidas e de comunidades, que encontre e saiba contar experiências, ideias, soluções, e todas as vivências extraordinárias que vêm dos nossos povos. Atuamos com um jornalismo feito por e para pessoas, que respeita as subjetividades sem abrir mão em nenhum momento da objetividade necessária para cumprir com nossos princípios. Queremos ir além sem perder a profundidade do agora.

As reportagens que elaboramos têm como critério norteador a rigorosidade em todas as etapas do trabalho, desde a composição horizontal das nossas decisões editoriais, até a seleção das pautas, a busca e respeito a fontes, a checagem de dados e informações, elaboração das reportagens, e o diálogo contínuo com a própria sociedade a que fazemos parte.

É importante colocar que também nos inspiramos e aprendemos com organizações que, bem antes de nós, puseram o pé na porta em defesa do jornalismo independente no Brasil e na América Latina. Também nos orientamos por um jornalismo colaborativo. Não nos furtaremos em colaborar com nossos colegas para transmitir as informações obtidas; no mais, permitimos e incentivamos que o conteúdo seja compartilhado em quaisquer outros veículos de imprensa – desde que respeitados os termos de compartilhamento.

O jornalismo independente é construção coletiva

Escolhemos Caeté não por acaso. Embora queiramos reportar as informações até seus territórios mundiais, partimos do chão alagoano. Por muito tempo propagandeada oficialmente como ‘terra dos marechais’, reunimo-nos àqueles que adotam outra perspectiva: a de que esta é a terra dos Caetés, dos Quilombolas, dos povos que – por sobrevivência, dignidade, e liberdade – marcaram esse solo com passos de resistência. É deste lado que estaremos e, portanto, nosso trabalho não está sujeito a negociações.

Não obstante, exercer um jornalismo efetivamente combativo, sem interferência publicitária nas decisões editoriais, sem patrões, ou intervenção de empresas ou políticos – o que chamamos independente – é um desafio que só pode ser possível com o empenho diário de todos os profissionais envolvidos e com a participação constante da sociedade.

Para que possamos viabilizar este trabalho autônomo e responsável, apostamos no financiamento coletivo, e na participação de apoiadores que, por sua vez, compreendam e também apostem neste jornalismo independente. Acreditamos na real busca da sociedade por conteúdo que diga respeito às suas (tão diversas) condições de existência, e cuja veracidade é checada, com informações dispostas cuidadosamente em prol do envolvimento e da mútua compreensão.

Apoie o jornalismo investigativo e a mídia independente!
Participe conosco deste projeto!