O coordenador do Movimento Nacional da População em situação de Rua, Rafael Machado, decidiu deixar o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Municipal para a População em Situação de Rua em Maceió, em protesto contra a conduta da Prefeitura Municipal. O militante denuncia falta de comprometimento da gestão pública em relação ao Plano Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, que foi instituído em 2021, e até o momento não foi executado, segundo o coordenador do movimento.
Segundo Machado, o plano não só não foi executado, como a situação agravada diante das chuvas também vem sendo negligenciada pela Prefeitura. “É angustiante, nesse momento de chuva, não ver nenhum tipo de ação para a população em situação de rua. Temos um plano municipal em execução manipulado pela gestão municipal, sem nenhum resultado efetivo”, relata. “É muito triste ver meus irmãos sofrendo e nada vem sendo feito”.
Segundo Rafael, os abrigos que vem sendo abertos nesse momento estão destinados exclusivamente às vítimas desabrigadas e desalojadas encaminhadas pela Defesa Civil. “São dois equipamentos do Município. A Casa de Passagem Manoel Coelho Neto, que comporta 50 usuários, e a Casa de Passagem Familiar,que era localizado no centro e foi colocada na escola. Uma casa que recebe recursos do Governo Federal e está sendo alocada em uma escola ao invés de ter seu próprio espaço. Esses abrigos são localizados na mesma região, ao invés de abranger outros territórios como Benedito, Feirinha do Tabuleiro, Farol que é parte descoberta. E hoje o fluxo é grande no centro e não se tem. Nenhuma solicitação é acatada e já tem um ano de plano e nada foi efetivado”, conta.
A Mídia Caeté procurou a Prefeitura de Maceió para obter respostas sobre que tipo de assistência vem sendo prestada ao segmento da pop rua, mas não obteve nenhuma resposta.
O coordenador do Movimento Nacional da População em situação de Rua, Rafael Machado, decidiu deixar o Comitê Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento da Política Municipal para a População em Situação de Rua em Maceió, em protesto contra a conduta da Prefeitura Municipal. O militante denuncia falta de comprometimento da gestão pública em relação ao Plano Intersetorial de Acompanhamento e Monitoramento, que foi instituído em 2021, e até o momento não foi executado, segundo o coordenador do movimento.
O documento possui, entre diversos outros objetivos, favorecer políticas públicas para a população em situação de rua, fortalecer a integração das redes de atendimento; qualificar gestores envolvidos; e realizar o planejamento e acompanhamento das ações pactuadas. Os eixos de atuação do Plano são: saúde, assistência social; educação, esporte, cultura e lazer; habitação, trabalho e renda; e segurança pública, cidadania e direitos humanos. Para garantir a integração, as 52 ações são distribuídas sob responsabilidade das secretarias respectivas por cada eixo, além de serem avaliadas pelo próprio Comitê.
Segundo Machado, o plano não só não foi executado, como a situação agravada diante das chuvas também vem sendo negligenciada pela Prefeitura. “É angustiante, nesse momento de chuva, não ver nenhum tipo de ação para a população em situação de rua. Temos um plano municipal em execução manipulado pela gestão municipal, sem nenhum resultado efetivo”, relata. “É muito triste ver meus irmãos sofrendo e nada vem sendo feito”.
Segundo Rafael, o único abrigo que ainda prestava assistência foi desativado, e os abrigos que vem sendo abertos nesse momento estão destinados exclusivamente às vítimas desabrigadas e desalojadas encaminhadas pela Defesa Civil. “Quem já estava em situação de rua permanece em situação insegura e ainda mais com essas chuvas”, conta.
A Mídia Caeté procurou a Prefeitura de Maceió para obter respostas sobre que tipo de assistência vem sendo prestada ao segmento da pop rua, mas não obteve nenhuma resposta.
