Professores das universidades federais decidem encerrar greve nacional; Ufal só vai bater o martelo após assembleias

Professores das universidades federais decidem encerrar greve, mas retorno às aulas ainda depende de definições internas

 

 

No último domingo (23), os professores das universidades federais optaram por encerrar a paralisação nacional dos docentes, que foi deflagrada em abril nas instituições de ensino superior de todo o Brasil. A decisão foi firmada após conclusão das assembleias estaduais, que reuniram mais votos a favor da proposta de reajuste apresentada pelo Governo Federal.

De acordo com o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), o comando nacional da greve escolheu finalizar a paralisação a partir de desta quarta-feira (26), com a iminência da entidade assinar o acordo junto ao Ministério da Gestão e Inovação, com a finalidade de consolidar os termos da proposta.

A greve já dura mais de 60 dias e deverá ser completamente encerrada até o dia 03 de julho, segundo informou o sindicato, porém o retorno das aulas dependerá da decisão interna de cada instituição de ensino, que precisa redefinir o próprio calendário acadêmico. Embora outras categorias também já tenham aceitado os termos, os técnicos-administrativos ainda permanecem em negociação.

A proposta oferecida pelo Governo Federal e acatada pelos docentes estabelece reajustes em 2025 e 2026, com percentuais diferentes para cada classe profissional, além de prever a revogação de uma portaria, editada em 2020, que elevou a carga horária mínima semanal para professores. Foi oferecido uma elevação do reajuste linear, até 2026, de 9,2% para 12,8% (9% em janeiro de 2025 e 3,5% em maio de 2026), bem como há previsão da liberação do controle do controle de frequência dos magistrados.

Mesmo com a definição nacional, Associação dos Docentes da Universidade Federal de Alagoas (Adufal) informou que ficaram agendadas três assembleias na próxima semana, que irão decidir pela manutenção ou não da greve.

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