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As atualizações sobre o caso “crime ambiental da Braskem” são cada vez mais revoltantes. Mesmo com as manifestações de indignação de vítimas e pessoas que se solidarizam com a causa, o fato é que o andamento jurídico de processos de indenização, bem como ações governamentais e municipais que promovam o mínimo de reparo a quem sofre com as consequências drásticas dos afundamentos só geram ainda mais insatisfação com o rumo desta história, por isso, nesta sexta-feira (29), ocorre um ato unificado na Praça 7 Coqueiros, a partir das 17h.
Na sexta-feira passada (23), o juiz André Tobias Granja, – titular da 3ª Vara Federal- negou o pedido do Ministério Público Federal (MPF) e da Defensoria Pública da União (DPU) para bloquear uma verba de 1 Bi; os dois órgãos peticionaram no último dia 14 de dezembro na JFAL, solicitando a medida para garantir a inclusão de imóveis situados no bairro do Bom Parto num programa de compensação da Braskem.
A decisão do magistrado também apontou para o descumprimento de decisão liminar por parte do Município de Maceió: “por fim, em relação ao cumprimento da liminar pelo Município de Maceió, vejo que, além da publicação do Mapa de Linhas de Ações Prioritárias – Versão 05, deveria ter sido também publicado Plano de Comunicação apto a garantir informação adequada aos moradores atingidos, não tendo sido devidamente comprovada nos autos a execução do Plano de Comunicação.
Procurada pela Mídia Caeté, a Secretaria de Comunicação do Município emitiu a seguinte nota: “ a Prefeitura de Maceió informa que o Plano de Comunicação já foi encaminhado às autoridades. Além disso, o município garantiu a ampla divulgação, para que a comunicação fosse feita às pessoas das áreas inseridas no novo mapa. A execução do plano está em andamento”.
Apesar da declaração, recentemente a ausência de informações concretas por parte dos órgão oficiais, bem como a desconfiança sobre o que era compartilhado foi pauta na Mídia Caeté.
“Gente, precisamos mesmo protestar, não existe isso que lei essa? Ninguém assume os danos e nós somos cada dia mais lesados em nossos direitos”, disse uma das seguidoras da página no Instagram intitulada Vítimas das Braskem.
