Coletivo AfroCaeté realiza cortejo pós-carnaval para celebrar aniversário de 15 anos

No último dia 9, o Coletivo completou 15 e agora protagoniza um cortejo pelas ruas do histórico bairro de Jaraguá
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FOTO: Redes Sociais.

E lá se vão 15 anos desde que o Coletivo Afrocaeté surgiu, no cenário da cultura alagoana, para encantar as ruas de Maceió com tradição e uma energia contagiante. Para festejar a data, o “debutante” realiza o cortejo – no próximo domingo (18) – com concentração a partir de 16h, na rua Rocha Cavalcante, 142, no histórico bairro de Jaraguá.

No Instagram do grupo, a organização do evento gratuito convida os interessados a usarem roupas nas cores branca, amarela ou vermelha – que caracterizam a identidade visual do coletivo. Entre as atrações confirmadas, estão o cantor Igbonan Rocha, o músico Chau do Pife, Naná Martins, Mary Martins e Mehuntó Lola.

FALTA DE APOIO E AUSÊNCIA DE DESFILE NAS PRÉVIAS DE CARNAVAL

Junto de outros grupos tradicionais, o AfroCaeté não desfilou como de costume no Jaraguá Folia deste ano. Isso ocorreu devido a ausência de apoio e editais promovidos pela Prefeitura de Maceió. Nas redes sociais, o coletivo falou mais sobre o assunto.

“Apesar de estarmos completando 15 anos de Coletivo e de Cortejo Tia Marcelina, não vamos desfilar no Jaraguá Folia 2024. Com a ausência de editais da Prefeitura de Maceió, ficamos impossibilitados de realizar o desfile na tradicional noite das prévias de Jaraguá. A atual gestão, que justifica o gasto milionário e a importância da realização do Maceió Verão para a economia do município é a mesma que quebra uma tradição e faz com que centenas de trabalhadores da cultura fiquem sem uma das principais fontes de renda do ano: a prévia de Carnaval. Cordeiros, músicos de orquestra, grupos afro, entre outros atores que fazem o Jaraguá Folia não terão nenhum apoio da prefeitura para realizar a festa. Para além do Carnaval, temos cachês de 2023 em atraso, dinheiro essencial para que a gente mantenha nossa sede e nossas atividades funcionando.  Repudiamos o descaso da Prefeitura de Maceió com a cultura local e com os artistas maceioenses. A construção de pertencimentos coletivos e experiências comunitárias é cada vez mais urgente em um mundo que fragmenta esses pertencimentos em nome de um individualismo brutal”, disse a nota assinada por um dos integrantes.

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