Trabalhadores das Redes Públicas de Ensino de Alagoas participam de greve nacional nesta quarta

Paralisação acontece em defesa do piso salarial do setor e contra o Novo Ensino Médio, a violência e o sucateamento das escolas públicas
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Trabalhadores e trabalhadoras da educação de todo o país realizam hoje uma greve nacional em defesa do piso e da carreira da educação, pela revogação do novo ensino médio e contra a violência e o sucateamento nas escolas públicas do ensino básico.

A ação faz parte da Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, organizada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores da Educação (CNTE). Em Alagoas, quem está à frente é o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Alagoas (Sinteal), que realiza protesto em frente ao Palácio do Governo, em Maceió. Também estão marcados protestos em Arapiraca e Palmeira dos Índios.

A greve aqui no estado foi confirmada em assembleias das redes estadual e municipal. 

“É um momento em que unificamos as mobilizações de todo o país para promover e ampliar as denúncias sobre os problemas que a educação pública sofre no país, e sobre pautas que estão na nossa agenda atual, que na prática atingem, direta ou indiretamente, toda a sociedade brasileira”, diz o presidente do Sinteal, Izael Ribeiro.

E complementa: “Vamos cobrar, entre outras coisas, que todos os gestores implantem o percentual do piso nacional para todas/os as/os trabalhadoras/es da educação, em todos os níveis da carreira”.

A secretária de Assuntos Educacionais da CNTE, Guelda de Oliveira Andrade, defende a necessidade de as escolas e os estudantes do ensino médio denunciarem problemas como a falta de professores e a ausência de aulas ou disciplinas ministradas em formato remoto. “Essa é uma semana para refletirmos sobre o Novo Ensino Médio e realizarmos grandes atos país afora e conseguirmos dar um importante recado à sociedade. Fazer com que compreendam que esse ensino médio não agrega conhecimento e que estamos diante de um crime com a negação ao direito à educação de qualidade para nossa juventude”, desabafa a dirigente.

Os manifestantes denunciam ainda que alunos e alunas têm tido matérias inadequadas, o que afeta diretamente o desenvolvimento nesta etapa da educação básica fundamental para a formação e para que cheguem à universidade.

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