Turismo e expulsão: 99% do que se constrói aqui é para quem vem de fora, enquanto os ‘nativos’ estão sendo expulsos

POR WANESSA OLIVEIRA

Receptivo na Rota dos Milagres, na praia da Lage

Desde que a Rota Ecológica dos Milagres se transformou em um boom para o turismo e, na sequência, cenário de instalação de grandes equipamentos imobiliários direcionados para as pessoas de fora, a população local se viu em meio a um sentimento unânime de celebrar a oferta constante de trabalhos – seja na construção civil, nos passeios de turismo, ou nas pousadas – ao tempo em que visualizam com pesar as perdas de acesso à praia, as crescentes restrições para manter as atividades pesqueiras e um sentimento frequente de não pertencimento ao local em que sempre viveram.

Nascida e criada na Capoeira, povoado em Porto de Pedras que integra também a Rota Ecológica, Marta Maria é técnica em Turismo e Hotelaria, enfermeira, e está cursando gastronomia. Além do mais, também é dona de um restaurante que fez questão de instalar dentro do próprio território, hoje vulnerabilizado por uma série de ausências de infraestrutura e uma obra sem fim da Prefeitura que, até o momento, tem grandes buracos encanações e tijolos na areia.

Marta presenciou o boom do turismo e da especulação imobiliária desde o início, e entende haver uma grande distância de um proceso efetivamente inclusivo, com o turismo de base comunitária, por exemplo, em seu sentido mais concreto: quando a própria comunidade se organiza para prestar serviços aos visitantes protagonizando e comunicando sua própria realidade.

A possibilidade de que as próprias comunidades que vivem na região da Rota serem incentivadas a integrar de forma ativa, incluindo nos processos decisórios sobre o território, até existe, conforme avalia Marta. “Possibilidade tem, mas não tem incentivo e há um grande marketing para que não aconteça”, avalia. “Os empresários não querem que as pessoas da comunidade se desenvolvam, porque querem que trabalhem para eles. Quando o turismo de base comunitária se desenvolve, essas pessoas vão trabalhar para elas mesmas. E eles não querem isso”.

Marta Maria e o alimento como algo político: ‘luto para segurar os preços para que a comunidade tenha acesso a alimento bom’

Um exemplo foi vivenciado por ela mesma. “Para você ver, coloquei uma placa do meu restaurante na frente da Associação de Peixe Boi. Arrancaram fora e jogaram no mato. Sabe lá Deus onde. A maioria do pessoal , muitos empresários da região, não indicam os clientes nem ninguém para vir para cá, porque sabem que o prato vai ser bom e barato. É diferente dos restaurantes de luxo que vão servir a mesmíssima coisa. A mesma bebida, o mesmo camarão, e o preço três, dez vezes mais caro do que aqui”, menciona. “Tenho grupo de cliente que são de pousadas, e eles mesmos vêm, mas não indicam para os clientes deles, porque mandam para um pessoal da mesma classe que eles, mas estão aqui quase todos os dias”.

Dona de um restaurante de comida nordestina dentro do próprio povoado de Capoeira, Marta Maria também entende a própria relação do alimento como algo político.

“É muito difícil e é uma luta. Luto para segurar meus preços e não é por conta do turista, mas por ser uma coisa justa e que a comunidade tenha acesso. Do mesmo jeito que um turista vai poder vir comer, qualquer pessoa da comunidade vai poder vir comer. Quando você monta qualquer empreendimento no local só para quem tem dinheiro e vem de fora, você escraviza o pessoal da região e faveliza eles. Porque é o que está acontecendo”, analisa.

Do acesso ao alimento às relações precárias de trabalho, as formas de expulsão vão se sofisticando e a enfermeira atenta para mais uma forma de retirada da população local, a partir da falta de oferta de lazer e bem estar.

“Os ‘nativos’ estão sendo expulsos do lugar deles. Não conseguem comer bem, em um restaurante bom, ter acesso a um local que gere paz. Ninguém consegue ter mente boa onde só trabalhe e não tem sua área de lazer e, hoje, a maioria dos espaços não é para ser feito para pessoas da comunidade. É feito para quem vem de fora. Aliás, 99% do que vem sendo construído aqui é para quem vem de fora e não acho isso justo. Pelo menos no meu estabelecimento não é feito dessa forma”, adiante.

A razão do pensamento de Marta está, também, na sua própria história. “Eu já passei fome. É a coisa mais terrível do mundo. E olhe que já passei por coisas ruins e ainda digo que a fome é pior. É muito ruim não ter o que comer e dar o que comer aos seus filhos. Então minha prioridade é que todos tenham acesso. É uma luta, ainda mais porque a tendência é de que as pessoas de fora invistam em tentar chegar aqui para fechar. Já tentaram comprar aqui, inclusive”, menciona.

Quem reflete sobre os modos de viver do mesmo modo que Marta Maria é uma outra Marta. Desta vez, trata-se da jornalista, ambientalista, e empresária gaúcha Marta Dueñas, que chegou em Tatuamunha em 2019, após construir duas casas no intuito de viver com maior vínculo à natureza tendo como renda principal a hospedagem do chamado turismo de charme. Para Dueñas, conhecer a população local e respeitar seu modo de vida é fundamental para pensar em desenvolvimento de fato associado ao viés ecológico. No entanto, não é o que tem verificado desde que chegou.

Marta Dueñas: busca de trabalhar com hospedagem em Tatuamunha atrelada a um novo estilo de vida vinculado à natureza

“Penso que o Governo, e aqui me refiro ao governo estadual e aos municipais, precisa pensar em modelo de desenvolvimento para a região, levando em conta fatores. Essa região vivia de quê ? Aí vem a história dos canaviais aos coqueirais. A população trabalha de quê? Além de descascador de coqueiro, tem pescador, tem marisqueira, artesão, tem uma série de trabalhadores locais que não têm esses ofícios só como trabalho, mas estilo de vida. É um viver. Que não pode ser visto como uma vida de menos importância, menor valor, ou pior resultado, mesmo porque a vida dessas pessoas não está focada num resultado”, comenta.

Para Marta, era esta mudança no estilo de vida que a impulsionou a deixar os ares cosmopolitas em Porto Alegre. “Venho do meu sonho romântico de mudar de vida. Essa vida que eu pensei quando vim aqui lá atrás, com meu marido, de fazer duas casas de aluguel, e morar na terceira. Ele dar aula e eu escrever. Alguém pode achar engraçado, mas era vida que provavelmente iria me dar menos resultado financeiro do que a que eu tinha e tudo bem para mim. Era essa a aposta. Então fui aprendendo a olhar para quem tem a vida aqui. Hoje eu quero pescar amanha eu não quero. Isso era difícil no começo. Uma mulher branca de uma capital urbanizada. Mas essa é a vida que a pessoa quer. É um modelo de vida e não vale menos o que outro modelo de vida. E quando conheço esse lugar como Rota Ecológica, a palavra Ecológica vem muito forte.” comenta. “E quando falo a natureza, não falo dos mangues e bichos, mas na comunidade que já está aqui. ”.

A pesquisadora Rennisy Rodrigues, hoje doutora em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) categoriza esse processo que a população local tanto identifica como ‘expulsão’ a partir da categoria da despossessão.

Pesquisadora Rennisy Rodrigues analisa processo de despossessão na Rota.

“Quando me refiro à despossessão, logo remete a pegar a posse de algo. Fui então para os clássicos, que apontam o sentido de expropriação, de tirar algo de alguém. Não só tirar, mas de despossuir essa pessoa de qualquer segurança de trabalho, saúde, educação. É uma água que era de graça, e deveria ser, e passa a ser ligada a órgãos administrativos, e as pessoas precisam pagar. A despossessão passa a ser ampliada, porque despossuem as pessoas de seu clima tropical.

Relação da comunidade com o turismo

Para compreender se existem e quais são as perspectivas da população tomar para si as rédeas da atual condição da chamada Rota Ecológica, o historiador, turismólogo e guia de turismo Raniery Guedes, recomenda voltar duas casas e contextualizar o próprio turismo em si.

“Precisamos ter uma compreensão de que existe um modelo hegemônico de turismo, capitaneado por uma economia capitalista, liberal, pelos efeitos da globalização que maximizaram as desigualdades sociais. E quando a gente fala em globalização, ela pode trazer uma série também de coisas boas, como a sensibilidade tecnológica, as trocas culturais. No entanto, também vemos determinadas expressões culturais se sobrepondo às outras. No turismo, a gente percebe um ideal xenofóbico mesmo.Turistas que vêm pra julgar a cultura do local que ele está visitando como uma cultura menor, menos importante. É aquela ideia colonialista, se parar pra pensar. Aí eles vêm para passear, aproveitar os aspectos naturais, paisagísticos do lugar, e até para conhecer a cultura, mas julgando como se a deles fosse superior. ”, reflete.

Historiador, turismólogo e guia de turismo, Raniery Guedes fala sobre relação entre turismo, especulação e comunidades.

É neste sentido que, segundo o turismólogo, a relação com os próprios trabalhadores locais também são reproduzidas com exploração.

“Você acaba entrando na noção, no ideal de processo de escravidão, que nós tivemos no Brasil. Como se as pessoas que vão estar lá, fazendo o trabalho mais braçal, digamos assim, o trabalho mais operacional do turismo, possam ser tratadas de qualquer forma, e até subjulgarem o trabalhador do turismo. Inclusive, esse turismo de luxo, que é até o que a Rota Ecológica se propõe a praticar, que é para um turismo pousadas de charme, é um tipo de turismo onde você vai gerar esse tipo de exploração do trabalho, e pessoas que acham que está incluso no pacote turístico tratar mal o trabalhador, já que pagam tão caro, no pacote, na diária, nos serviços turísticos”.

Para além da relação direta com o turismo, Raniery Guedes destaca o plano de fundo do planejamento no turismo. “O turismo é uma atividade econômica e um fenômeno socio-cultural também. E é importante que as localidades se planejem para a prática do turismo, para receber bem os visitantes e poder também melhorar a qualidade de vida, trazer dignidade para a população local”, explica.

“Tudo o que você tem muitas vezes de preservado na localidade, vem das pessoas que já vivem, já viveram ali, é uma construção histórica, atrelada, muitas vezes, à própria preservação da natureza e da cultura, dos processos culturais locais. E aí os projetos turísticos muitas vezes eles vêm de cima para baixo, tentando encaixar determinadas coisas que não se encaixam na localidade. Muitas vezes está atrelado à questão de dominação, do poder da classe dominante. E muitas vezes até o processo de degradação ambiental, socioambiental do lugar está até calculado”, afirma.

Árvore arrancada em morro.

Neste sentido, os próprios investidores criam um ciclo que sabem que será esgotado em termos de recursos e descaracterização cultural, até procurar outro local. “Pensam no lucro, no dinheiro, em quanto eles podem explorar os recursos do máximo naquela localidade, depois eles vão investir em outro lugar. Então, a lógica é essa, que é diferente de você pensar as pessoas que já vivem, que já habitam aquela localidade, que tem um sentimento de pertencimento, de identidade com aquela localidade, e que essas pessoas são quem podem fazer o turismo acontecer de uma maneira mais sustentável, preservando o que eles já vêm preservando com o tempo, tradicionalmente, que são comunidades que preservam. Então, essas comunidades têm que estar à frente dos processos turísticos”.

Entretanto, as relações de dominação terminam por ser um obstáculo muito concreto a essa proposta. Ao pensar em Alagoas, o historiador conta como estes processos de apropriação são dominados por elites que já detinham outros tipos de atividades econômicas. “Então, você vê ou investidores de fora, ou pessoas que já eram do setor sucro-alcooleiro, hoje trabalhando com o turismo, nas regiões litorâneas daqui do estado de Alagoas. Se apropriando desses lugares para poder enriquecer, e continuar enriquecendo”.

Conforme explica Guedes, o turismo de base comunitária é um processo em que as pessoas protagonizam o processo com associativismo e colaborativismo, e em que as próprias pessoas também são beneficiadas. Para toda essa capacitação acontecer, há diversas ações que devem ser impulsionadas pelos poderes públicos, incluindo cursos de capacitação para esse tipo de gestão.

Na prática, entretanto, outras ofertas são verificadas. “Se estão fazendo projeto turístico para uma localidade e decidem investir na qualificação profissional. E você vê qual é a qualificação profissional que dá para essas pessoas. É para serem garçonetes, camareiras, serviços gerais. Você não vê um curso de qualificação profissional treinando lideranças, treinando processos associativistas para eles desenvolverem a localidade e eles mesmos sendo os protagonistas, eles mesmos gerenciando seus próprios negócios. Então, a gente só vê a qualificação profissional para gerar mão de obra barata. E até a linha de financiamento bancária. As pessoas da localidade, seja associativamente, seja individualmente, não vão conseguir ter acesso aos recursos que muitas vezes são destinadas para o turismo. Muitas vezes são destinadas inclusive através de bancos de fomento, banco de desenvolvimento, mas essas pessoas não têm acesso a esse crédito. Quem tem acesso a esse crédito são os que necessariamente menos precisam. São as pessoas que já são enriquecidas e querem continuar enriquecendo. E de certa forma, acabam explorando e expropriando o lugar e as pessoas desse lugar”.

A ausência de uma organização prévia também termina por gerar mais precariedade para a comunidade local. “Num local que não se preparou para receber um grande fluxo de turistas, esses desbravadores chegam e começam a divulgar através de redes sociais, com influencers, digitais. De repente, você tem uma alta demanda de turistas para uma localidade que não se preparou. Tem localidades que a população triplica, e uma série de questões de infraestrutura que já são precárias para a comunidade local, ficam mais precárias ainda durante esse período”.

Quando trata da Rota Ecológica, as mudanças avassaladoras ocorridas no local geram ainda mais especificidades, numa situação que vai se aprofundando quando se aproxima a relação da especulação imobiliária e do boom das construções.. “A Rota ecológica, se você pegar uns 15 anos atrás, era bem isolada, aí você tinha poucas pousadas de charme se instalando por lá, super elitistas, a classe AA, que a gente chama. Eram poucas unidades habitacionais, poucos apartamentos, em cada pousada dessa. Os turistas que costumavam visitar eram pessoas milionárias, eram artistas globais, eram pessoas, inclusive, que via ali como lugar de se esconder”, comenta. “A gente teve também um incremento, uma massificação do turismo no lugar. Cada vez mais pessoas querendo ir para a região ali, que envolve milagres, porto de pedras, e aquelas praias paradisíacas que tem por ali. Então, se teve um aumento significativo do fluxo, sem uma preparação. E junto com isso, você vê uma série de outros processos, que é a especulação imobiliária”.

A especulação imobiliária termina, por fim, gerando processos de expulsão da comunidade. “Ela vai cada vez se afastando mais, cada vez sendo expulsa, seja de forma direta ou indireta da localidade que ia ali, que elas viveram, cresceram, tem todo um processo de pertencimento e identidade, e elas acabam não conseguindo permanecer no local, seja de forma direta, com processos mais incisivos e devastadores, ou de forma indireta, pelo próprio aumento dos preços. As coisas ficam tudo muito caras, de uma maneira que eles não conseguem mais residir ali no local. Imagine a pessoa que tem um pedacinho de terra e começa a crescer condomínio de luxo ao seu redor, começa a ter hotéis, começa a ter toda essa estrutura do turismo convencional ao seu redor, e de repente ele não consegue comprar um pão na padaria, porque com o dinheiro que ele comprava cinco pães, ele não compra nenhum pão mais”.

É neste lugar que o turmo de base comunitária vai surgindo como solução, para o turismólogo, para que a população local de fato se aproprie do processo.

“Porque se os processos culturais, se as tradições, as identidades são elementos importantes para o desenvolvimento do turismo, até mesmo para gerar fluxo turístico. Então a melhor maneira de tentar preservar tradições e processos culturais, para que sejam até experiências vivenciais para os turistas, é com turismo de base comunitária, onde a própria comunidade seja potencializada, seja para gerir o turismo na localidade, para fazer acontecer. E é muito importante que isso surja das bases populares, que isso surja dos interesses das pessoas. É muito comum que projetos de base comunitária estejam atrelados a comunidades pesqueiras, comunidades quilombolas, comunidades dos povos originários, de comunidades indígenas. Então é comum projetos de base comunitária serem desenvolvidos com esses grupos sociais, localidades deles, que geralmente são localidades de resistência também”.

Processos de Resistência

Os meninos do Boi, em Porto de Pedras

É assim que, para manutenção e valorização dessa “essência cultural e essência do local”, como diz Guedes, é preciso que tudo seja pensado com a comunidade assumindo o protagonismo, e não com a comunidade sendo subjugada aos cargos operacionais do turismo.

“É muito comum, por exemplo, com comunidades dos povos originários. Vai ter comunidade que vai querer receber turistas, vai ter comunidade que não vai querer. Vai ter a comunidade que vai querer receber, e expor determinados ritos e determinados elementos da arte. Vai ter comunidade que vai querer preservar alguns de seus ritos e que os visitantes não tenham acesso e vejam. Então, assim, é a comunidade quem faz o lugar. É a comunidade quem tem que fazer acontecer também, turisticamente, o lugar. A maneira mais preservacionista que nós temos é dessa forma”.

O problema é como começar. Segundo o pesquisador, a participação do poder público seria fundamental nessa construção, mas acaba acontecendo de outra forma. “Deveria nascer do poder público, incentivando, estimulando, potencializando essas ações adivinhadas da comunidade, mas, geralmente, eles nascem como processos de resistência, e processo de resistência é exatamente quando há especulação imobiliárias contra operadores de turismo”.

Pescadores encampam proteção à praia.

Esses processos de resistência vão adquirindo motivações e expressões de acordo com a realidade que é imposta. “Por vezes, é uma resistência contra quem quer explorar desse modo capitalista que destrói os lugares, a natureza, as pessoas e cultura. Às vezes, até resistência a políticas ambientais, que muitas vezes existem políticas de meio ambiente que tentam criar unidades de conservação em determinadas localidades, onde as pessoas que ali vivem e já preservam, já conservam durante décadas, durante anos. Entram muito naquela ideia do mito moderno da natureza intocada, tentando tirar as pessoas da localidade para garantir a preservação do meio ambiente. E acontece em lugares em que as pessoas podem desenvolver perfeitamente projetos turísticos para prática da educação ambiental, passando a frente seus conhecimentos de como conseguiriam preservar aquele lugar por tanto tempo. Então muitos projetos de base comunitária não surgem do incentivo do poder público, mas desses processos de resistência da comunidade”, explica.

As Prefeituras de Porto de Pedras, Passo do Camaragibe e São Miguel dos Milagres, foram exaustivamente procuradas pela Mídia Caeté, para obtenção de respostas sobre todos os pontos elencados. Até o momento da publicação desta reportagem, nenhuma delas nos respondeu.

Esta reportagem foi contemplada pelo edital Bolsas de Reportagem Justiça Climática – AJOR e iCS: Justiça Climática e o Enfrentamento ao Racismo Ambiental no Brasil”, promovido pela Ajor, Associação de Jornalismo Digital e o iCS, Instituto Clima e Sociedade, no âmbito do The Climate Justice Pilot Project.

 

As Prefeituras de Porto de Pedras, Passo do Camaragibe e São Miguel dos Milagres, foram exaustivamente procuradas pela Mídia Caeté, para obtenção de respostas sobre todos os pontos elencados. Até o momento da publicação desta reportagem, nenhuma delas nos respondeu.

Essa reportagem foi contemplada pelo edital Bolsas de Reportagem Justiça Climática – AJOR e iCS: Justiça Climática e o Enfrentamento ao Racismo Ambiental no Brasil”, promovido pela Ajor, Associação de Jornalismo Digital e o iCS, Instituto Clima e Sociedade, no âmbito do The Climate Justice Pilot Project. 

MÍDIA CAETÉ – Plataforma multimidiática sem fins lucrativos voltada a reportagens especiais e investigativas, com independência editorial.

Reportagens: Wanessa Oliveira Apoio/Entrevistas: Vivia Campos. Revisão: Marcel Leite. Webdesigner: Leonardo Reis. Fotografias: Wanessa Oliveira e Vivia Campos. Ilustração: Jacqueline Aldabalde Redes Sociais: Marcel Leite